Cabide que fala ajuda deficientes visuais na hora de
escolher o que vestir, é instalado um chip no cabide que grava mensagens feitas
anteriormente, para informar os detalhes da roupa quando acionado o botão na
hora de escolher a roupa.
A ideia surgiu de duas irmãs em Petrópolis, Região Serrana
do Rio de Janeiro. Cristiana Semola e Adriana Semola, a primeira, Cristiana, é
pedagoga e trabalha com deficientes visuais, foi quem identificou a
necessidade, pois os alunos reclamavam de não ter organização na hora de se vestir,
pois tinha que identificar pela textura as roupas, a segunda, Adriana, é dona
da fábrica.
Explicação da Tecnologia - O chip é conectado a um alto
falante e têm dois botões, um para gravar e outro para reproduzir, a pessoa
grava uma mensagem de até 20 segundos do que quer ouvir, e depois aciona o
botão de reprodução.
O cabide ainda foi feito com conceito de sustentabilidade,
utilizando sobras de madeira reciclada. O modelo inicial foi importado da China.
Há também uma versão mais simples que é colocado uma fita
para ser preenchida em Braille onde o deficiente pode identificar pela leitura.
O protótipo do Cabide, foi levado para Laramara ( Associação
Brasileira de Assistência ao Deficiente Visual), em São Paulo, e para o Instituto
Benjamin Constant, na Urca - Rio de Janeiro, para ser avaliado pelos
deficientes visuais, que se encantaram pelo projeto.
O projeto foi desenvolvido em parceria com a Faperj e com
recursos financeiros do Sebrae–RJ e Firjan–RJ, que investiram no total R$
118.200,00.